(Foto: Reprodução) |
Aos 12 anos, Débora Falabella começou a fazer teatro amador em Belo Horizonte. Mas, foi aos 15 que subiu ao palco pela primeira vez como atriz profissional no espetáculo Flicts, de Ziraldo. A partir daí, Débora não parou mais. Continuou estudando dramaturgia e participando de várias produções. "Comecei no teatro muito antes da televisão. E, desde então, nunca parei de fazer teatro". Nessa época, Débora fez um teste para a Globo, para um cadastro de atores mineiros,e, pouco tempo depois, foi chamada para outro teste, desta vez era uma vaga em Malhação. Foi seu primeiro trabalho na televisão, que durou apenas seis meses, pois, não conseguiu se adaptar ao ambiente da série, que se passava basicamente em uma academia de musculação repleta de modelos.
Depois do primeiro trabalho na Globo, a atriz, voltou para Belo Horizonte e fez vários trabalhos no teatro e participou de três capítulos do seriado Mulher, da Globo. Em 1999 passou no teste para atuar na telenovela infantil Chiquititas, do SBT. Durante as gravações, morou em Buenos Aires, onde estava toda a equipe da produção. Depois do trabalho de sucesso no SBT, Débora ganhou o papel da rebelde Cuca na telenovela Um Anjo Caiu do Céu, da Globo. Entre uma gravação e outra, estreou no cinema, no curta-metragem Françoise. Na pele de uma menina solitária e com muitas fantasias na cabeça levou o prêmio de melhor atriz nos festivais de Gramado e de Brasília, além de receber menção honrosa no Festival do Rio BR. Antes mesmo de acabar as gravações da novela, foi convidada a interpretar Mel em O Clone, seu primeiro papel em horário nobre, em que foi elogiada por fazer uma menina que se envolve seriamente com drogas. Na minissérie JK deu vida a Sarah Kubitschek, na fase ainda jovem da personagem. Em seguida, protagonizou a novela Sinhá Moça. Também apresentou na TV a cabo o programa Cineview, uma agenda semanal sobre cinema. Em 2007 foi uma das protagonistas da novela Duas Caras, na qual viveu Júlia de Queiroz Barreto, uma jovem cineasta que se apaixona por Evilásio Caó (Lázaro Ramos), um rapaz de classe mais baixa e negro, provocando a reação do pai, o advogado Paulo Barreto (Stênio Garcia).
Em Escrito nas Estrelas, de Elizabeth Jhin, fez seu primeiro papel de vilã, seguindo uma linha de comédia como Beatriz Cristina. Profissionalmente, Débora contou que este papel foi "diferente de tudo que já fez" e que o maior desafio foi tornar a vilã engraçada, sem cair no ridículo. "Tinha que ser engraçada e crível ao mesmo tempo", disse a atriz.
Débora em "A Mulher Invisível", com Selton Melo e Luana Piovani |
"Já fui vilã, mocinha, revoltada, sonhadora."
Fugir do dilema de sempre fazer o mesmo papel é uma prioridade para Débora Falabella, atualmente, brilhando na pele da Clarisse, de A Mulher Invisível, da Globo. "Felizmente, minha trajetória na tevê tem me garantido bons e diferentes papéis. Já fui vilã, mocinha, revoltada, sonhadora e agora interpreto uma workaholic", enumera. No seriado, derivado do filme homônimo de 2009, Clarisse é a mulher de Pedro, Selton Mello. Com a empresa à beira da falência e o casamento em crise, ela, ainda, tem de aprender a conviver com Amanda, Luana Piovani, a amante imaginária do marido. "Amanda é a mulher idealizada. Já a Clarisse representa a mulher possível", define. Débora está adorando o novo trabalho. "A Clarisse é uma workaholic, que se sente pressionada pelo trabalho, mas, ao mesmo tempo é apaixonada pelo marido. O casamento deles está sofrendo um desgaste pelo dia a dia porque ela é chefe dele. Mas, o casal continua junto, apesar dele ter inventado essa mulher na cabeça dele. Eu acho até estranho falar sobre isso porque é uma coisa meio surreal, difícil de acontecer", analisa.
(Foto: Reprodução) |
Entre o trabalho e a maternidade
Namorando, atualmente, o ator Daniel Alvim, Débora Falabella está vivendo dois papéis bem especiais. A atriz se divide entre as gravações de A Mulher Invisível, se prepara para voltar ao teatro e curte bastante a filha Nina, de pouco mais de 1 ano, do seu relacionamento com o músico Eduardo Hypolitho. A atriz confessa que vê mais sentido na vida depois que se tornou mãe. "É ter uma visão completamente diferente de tudo que já vivi até esse momento. A vida em si começa a ter mais sentido", afirmou Débora, que sabe bem dividir o tempo entre o trabalho e a maternidade. "Faço igual a todas as mulheres que trabalham e têm filhos pequenos. Estou com ela o maior tempo possível e organizo meus horários para isso".
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